JIF Nacional rende medalha, conhecimento e aventura

Escrito por rosana.oliveira. 14 de outubro de 2016, às 11:07

É a partir do movimento que entramos em contato com as mais diversas manifestações: sociais, culturais, econômicas, filosóficas, esportivas. O ser humano é movimento. Por meio dele, se relaciona e cria laços de amizade, amor, carinho, convívio. É no movimento do corpo que poros, músculos, fibras, ossos e suor se esforçam em busca de um resultado. E esse resultado muitas vezes não é somente positivo.

O esporte é fruto do movimento desses corpos que buscam não só vitória, mas realização. Bruna Caroline Alves, Diego Fernando Butzen e Matheus Sevald Vicente movimentaram seus corpos durante as etapas local (Jogos Internos do IFC) e regional (Jogos dos Institutos Federais da Região Sul), realizadas neste ano em Blumenau (SC), e, classificados, seguiram para a etapa nacional dos Jogos dos Institutos Federais (JIF Nacional 2016).

Os atletas enfrentaram colegas do Instituto Federal Catarinense (IFC), dos outros cinco IFs que compõem a Região Sul, e conseguiram a classificação para representar o Tênis de Mesa do IFC em Brasília durante os dias 4 a 9 de outubro.

Bruna, Diego e Matheus começaram a praticar o esporte desde cedo e se sentem realizados quando praticam. Eles foram os únicos representantes do IFC na etapa nacional. “Comecei a jogar com oito anos. Me sinto realizado quando jogo, porque acredito que o esporte promove o desenvolvimento físico e psicológico”, diz Matheus, que conquistou o 2º lugar na etapa Nacional dos JIF com o Tênis de Mesa.

Para Matheus, conquistar a segunda colocação representa uma experiência única. “Já participei de campeonatos a nível nacional e fui campeão estadual, e estar entre os melhores colocados nessa competição é uma sensação muito boa”, diz.

Bruna diz que todo o esporte tem a sua importância, mas o Tênis de Mesa aprimora o raciocínio, a agilidade, e isso ajuda a pensar mais rápido. Ela fez até um trato com a mãe para ter mais tempo dedicado ao esporte. “Minha mãe negociou comigo: se eu tivesse boas notas, poderia vir para a escola treinar nas tardes em que não tenho aula. Isso tem me ajudado a manter os bons estudos. Não consegui a medalha nacional, mas valeu a experiência de representar o IFC”, relata ela, orgulhosa.

Diego, que começou a jogar Tênis de Mesa aos 11 anos, relata que praticar o esporte é uma das melhores sensações. “Levar o meu esporte favorito para Brasília e conhecer colegas de outros IFs foi incrível. Além disso, a prática de esportes nos permite fazer o que gostamos e, ainda, melhorar a saúde”.

Essa é a segunda vez que o IFC participa dos JIF Nacional. Em 2015, um aluno foi enviado, também para disputar o Tênis de Mesa. Keller Mafioletti, servidora do IFC que atuou na realização dos JIFC, JIF Regional Sul e JIF Nacional, diz que neste ano foi possível institucionalizar os jogos no IFC. “Com atividades esportivas como essas, os estudantes e servidores atuam na integração de culturas, conhecimentos e esportes. Há a socialização entre os IFs e o despertar, entre os alunos, de um mundo com outras possibilidades”.

E foram muitas outras possibilidades que os três estudantes do IFC puderam despertar nessa viagem. Matheus, que saiu de Videira, Bruna e Diego, que saíram de Ibirama, pegaram um voo para Brasília, acompanhados do professor de Educação Física André Ricardo Oliveira. Para Bruna e Diego, era a primeira vez que andavam de avião. “No começo dá um medo, mas depois fica tranquilo”, revela Bruna. “Nunca tinha viajado de avião. Foi tudo tranquilo e ainda foi muito legal ver Brasília do céu à noite, a sensação é incrível”, diz Diego.

Matheus conquistou a medalha, mas os três tiveram a oportunidade ímpar de ampliar os seus horizontes ao conhecer o Eixo Monumental da capital federal. Passaram pelo Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Memorial JK. “O que me chamou atenção foi a cidade, que, de um lado, é feita de monumentos e estruturas históricas, enquanto do outro é totalmente diferente. Mas visitar o Palácio do Planalto foi indescritível”, diz Diego. Bruna afirma que Brasília “É bem diferente de Ibirama”. Matheus ressalta que “os laços de amizade se fortaleceram por meio do esporte”.

Sotaques diferentes, arquitetura e monumentos históricos, aventuras, diversão e medalha foram alguns dos resultados dos três alunos do IFC que tiveram a oportunidade de participar dos JIF Nacional 2016. Em 2017, começa tudo de novo, com os Jogos Internos do IFC, e, quem sabe, continuaremos ampliando a participação em progressão geométrica.

Confira mais informações sobre os JIF Nacional 2016 em http://jifnacional.ifb.edu.br/

Confira alguns momentos

 

 

 

*Texto: Cecom Reitoria, com colaboração das Cecoms de Ibirama e Videira.

*Fotos: Divulgação/Saulo Cruz; Divulgação/Arquivo Pessoal; e Cecom/Reitoria.

***Vídeo: Divulgação/JIF Nacional.