O Técnico em Eletroeletrônica é o profissional que poderá planejar, executar e avaliar a implementação de projetos e a manutenção de sistemas de eletroeletrônicos de operação de máquinas elétricas, distribuição de energia elétrica, sistemas de potência, instalações elétricas residenciais, prediais e industriais, sistemas de comunicação, instrumentação, informática e controle de automação. Prestar assistência técnica, desenvolver, implantar e manter sistemas de produção automatizados, envolvendo controles numéricos, controladores lógicos programáveis, microprocessadores e controladores eletrônicos em geral.
Ao término do curso o Técnico em Eletroeletrônica poderá liderar ou compor equipes de trabalho em: indústrias, centros de pesquisas, empresas de projetos elétricos, de manutenção, de instalação e montagem, concessionárias de energia elétrica e de telefonia, indústrias eletroeletrônicas, hospitais, empresas de informática e de telecomunicações, além de estar apto para desenvolver projetos e/ou negócio próprio.
Se você deseja se qualificar profissionalmente, obter educação formal técnica de qualidade, desfrutar de excelentes laboratórios e contar com uma equipe de profissionais docentes e técnicos de qualidade, aqui é seu lugar. Apesar de recente o IFC e o curso técnico de eletroeletrônica conta com um quadro de professores diversificado e de qualidade, além de laboratórios diversos abrangendo todas as áreas do curso.
Exame de Classificação do IFC, ofertado de acordo com o calendário acadêmico da instituição.
70 vagas (duas turmas de 35 cada).
Integrado ao Ensino Médio, onde além da formação técnica o aluno cursa as disciplinas básicas de formação, como Português, Matemática, Física, Química, Biologia entre outras.
Matriz 2021: 1ºs anos: 3545 horas (três anos), com 100 h de estágio supervisionado.
Integral (matutino e vespertino).
Ensino Fundamental Completo.
O novo contexto social, econômico, político, cultural e educacional e as exigências demandadas do mundo do trabalho têm levado as Instituições de Ensino Superior a iniciarem um processo de avaliação e reformulação das propostas pedagógicas dos seus cursos. Neste sentido o Ministério de Educação e Cultura juntamente com outros órgãos e Instituições Educacionais vem elaborando vários documentos normativos, para assegurar as mudanças e transformações necessárias para formação do novo cidadão.
Nessa perspectiva, destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 9394/96, que prevê no seu Art. 2º, inciso I, que: “os estabelecimentos de ensino, respeitada as normas comuns e as dos seus sistemas de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
Concretizando a condição de autonomia pedagógica no seu art. 53, “assegura às instituições de ensino além de outras competências, autonomia para criar, organizar e extinguir cursos e programas de educação superior para fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes”. Assim, aponta para a construção de propostas integradoras e norteadoras de ações pedagógicas de flexibilização curricular.
Além da autonomia dada para o planejamento da graduação, a lei acima citada afirma a responsabilidade da instituição na formação do indivíduo. No art.43, inciso I, diz: “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo”, além de documento de referência como o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172 de 09/01/2001) e as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para cada área do conhecimento.
Os princípios Filosóficos e Pedagógicos do Curso, no contexto mais amplo da prática social, devem contemplar a concepção de homem, de mundo e de sociedade; compromisso social; defesa da escola pública, gratuita e de qualidade; valorização profissional; e defesa das políticas de inclusão social. E, no contexto da prática pedagógica, aponta-se, entre outros, para a superação do autoritarismo; o trabalho coletivo interdisciplinar; o currículo enquanto construção do conhecimento; reflexão sobre a prática e vivência da avaliação qualitativa e processual.
Nesse sentido, além de contemplar no conjunto de suas ações as inovações científicas e tecnológicas e as exigências do mundo do trabalho, devem expressar uma política educacional a partir de princípios filosóficos e políticos que possam contribuir para a consolidação da missão da Instituição, seu papel social e científico, de forma a constituir-se em compromisso coletivo para a sociedade. Para tanto, se faz necessário uma reflexão sobre a concepção da educação e sua relação entre a sociedade e o Instituto Federal Catarinense, fundamentado na concepção de homem a ser formado, na perspectiva do ser cidadão, consciente, crítico e transformador.
Compreendido também como um projeto educativo, a concepção do curso é fruto da sistematização de um processo de planejamento participativo, o qual deve estar permanentemente em processo de avaliação para que sejam atendidas as reais necessidades da sociedade.