IFC doa protetores faciais para o Hospital de Santa Cecília e para o Corpo de Bombeiros

Escrito por juliana.motta. 22 de maio de 2020, às 14:28

Nesta semana o Hospital e Maternidade Santa Cecília e o Corpo de Bombeiros de Videira receberam doação de protetores faciais do tipo face shields. O hospital recebeu 30 unidades e os Bombeiros receberam 20. A próxima entidade a receber será a Associação de Amigos do Autista (AMA).

Instituições públicas ou entidades sem fins lucrativos que estejam precisando de protetores faciais fabricados com folhas de acetato podem entrar em contato com o IFC pelo e-mail gabinete.videira@ifc.edu.br. O solicitante deve indicar a quantidade de protetores que pretende receber e uma justificativa.

A fabricação das máscaras está sendo feita por servidores do IFC em uma impressora doada ao Campus pelo Ministério da Educação (MEC). A reitoria do IFC (em Blumenau) recebeu 21 impressoras e destinou os equipamentos aos campi para colaboração em ações de combate e prevenção ao Coronavírus.

Campus Videira recebeu uma unidade deste tipo de impressora 3D, 200 folhas de acetato e 28 kg de filamento PLA – um termoplástico biodegradável feito a partir de amido de milho, cana de açúcar entre outras fontes.

Com esse material a estimativa é produzir cerca de 800 face Shields. Este formato de máscara proporciona conforto ao usuário e uma barreira extra de segurança quando utilizadas em conjunto com as máscaras faciais filtrantes. 

Como são feitos os protetores?

O procedimento de impressão é relativamente simples. O PLA é comprado no formato de fio enrolado em carretéis de 1kg, este fio é aquecido a 200°C e extrusado em finas camadas de 0,3mm no formato dos protetores faciais. Cada protetor leva em torno de 1 hora e 40 minutos de impressão, por isso, o IFC montou uma escala de servidores que trabalham de modo revezado e acompanham as impressões.

Após impresso é realizado um trabalho de acabamento manual e a instalação da folha de acetato e do elástico. “Podemos imprimir outros objetos que forem necessários pelos órgão da saúde, como peças de máquinas, suportes entre outros objetos que possam ser construídos em plástico”, explica João Heimkemaier, professor que participa da fabricação dos protetores faciais.

Texto: Cecom Videira